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Educação Católica

O papel dos pais na formação humana e de valores

Educar uma criança é uma missão que envolve o coração, a fé e a comunidade. A Igreja sempre reconheceu que essa jornada começa em casa, naquilo que chamamos de “igreja doméstica”. Isso porque é no lar que damos os primeiros passos na vida e na religiosidade. A escola católica, neste cenário, entra como extensão no processo de desenvolvimento da criança, pois reforça, aprofunda e amplia aquilo que foi iniciado na família. Essa parceria entre pais e instituição é essencial para uma educação que seja realmente integral e cristã.

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Verbum Educação

19/9/2025

Como afirmou o Papa Francisco ao propor o Pacto Educativo Global, “para educar uma criança, é necessária uma aldeia inteira”. E essa ideia começa com a união entre família e escola. Assim, educar se torna um ato de amor partilhado.

Neste artigo, vamos aprofundar esse conceito, refletindo sobre o papel das famílias na formação escolar, os desafios que podem fragilizar a aliança entre pais, mães e instituições, e como a Verbum pode ajudar em prol da formação integral dos estudantes. Continue a leitura!

Qual é o papel da família na educação humana?

A primeira coisa que precisamos entender é: a função da família na educação vai além de orientar lições de casa ou acompanhar boletins escolares. Segundo a doutrina da Igreja, pais e mães têm a missão de proporcionar o primeiro espaço de crescimento humano e espiritual. É no cotidiano do lar que os filhos são iniciados na escuta, no diálogo, na convivência e no testemunho da fé.

O Catecismo da Igreja Católica afirma que “os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos” (CIC 2223), e isso inclui tanto a dimensão moral quanto a espiritual. Ensinar a rezar, cultivar a gratidão, oferecer limites com amor, ensinar o valor da partilha e do respeito ao próximo — tudo isso forma o alicerce sobre o qual a escola irá construir.

Portanto, o papel da família não é acessório. Pais e mães são os primeiros formadores de seus filhos, mesmo quando contam com o apoio institucional da escola católica. Essa missão não se terceiriza, mas se vive deforma colaborativa.

A coerência entre o que se vive em casa e o que se ensina na escola

A criança aprende tanto pelo que escuta quanto — e sobretudo— pelo que observa. Quando há sintonia entre os valores vividos em casa e os ensinados na escola, o processo educativo se fortalece.

Essa coerência cultiva virtudes como o respeito, a empatia, a fé, o compromisso e o senso de comunidade. A criança, então, ao ver os mesmos princípios reforçados em casa e na escola, cresce com mais segurança emocional, clareza moral e unidade interior, pois vive uma educação integrada.

No entanto, quando há desalinhamento entre os discursos e as práticas da família e da escola, podem surgir sentimentos de confusão e desorientação nos estudantes. Isso enfraquece os vínculos, prejudica a formação ética e abre brechas para a superficialidade. Por isso, o diálogo constante entre pais e educadores é indispensável.

Leia também: Pacto Educativo Global: a busca por uma educação mais humana, solidária e cristã

Desafios que podem enfraquecer a aliança entre família e escola

Como vimos, apesar da importância da parceria entre pais e escolas católicas, há obstáculos que podem fragilizá-la se não forem enfrentados com sabedoria. A seguir, destacamos os principais desafios e como as instituições podem atuar para superá-los.

1. A mentalidade de “consumismo educacional”

Algumas famílias enxergam a escola apenas como uma prestadora de serviços, esperando dela resultados prontos, como se a educação fosse um produto. Mas isso esvazia o verdadeiro sentido da missão compartilhada.

Por esse motivo, a escola deve reforçar, desde o primeiro contato com as famílias, que a educação é um projeto de corresponsabilidade. Momentos de escuta ativa, acolhimento pastoral e clareza sobre o propósito da escola ajudam a estabelecer essa visão comum.

2. Falta de tempo e rotina acelerada

É normal que o ritmo acelerado da vida moderna dificulte o envolvimento dos pais com o cotidiano escolar dos filhos. Mas é possível a escola oferecer alternativas acessíveis e estratégicas, como formações on-line, encontros breves com foco espiritual e propostas simples de envolvimento, que se encaixem na vida das famílias.

3. Comunicação limitada

Quando a comunicação entre escola e família se resume a bilhetes e recados, perde-se a oportunidade de construir uma relação verdadeira. Nesse cenário, e importante que haja canais que favoreçam o diálogo pastoral, rodas de conversa, formações evangelizadoras e espaços que escutem as preocupações das famílias. Essa é uma ótima forma de reverter esse desafio.

4. Falta de comunicação sobre o desenvolvimento dos estudantes

Diferenças de visão entre o que os pais esperam e o que a escola compreende como educação integral católica podem gerar ruídos na relação. Por exemplo, enquanto a escola busca desenvolver competências socioemocionais e espirituais ao longo do currículo, algumas famílias podem focar apenas no desempenho acadêmico. Isso cria um desalinhamento de expectativas.

Para resolver, é essencial usar ferramentas claras que apresentem, de forma integrada, o desenvolvimento cognitivo, socioemocional e espiritual dos estudantes. Um painel de acompanhamento que mostre, por exemplo, que um estudante evoluiu em sua capacidade de escutar o outro, ajuda a família a perceber o valor do projeto pedagógico em sua totalidade.

5. Baixa valorização da espiritualidade na família

Algumas famílias não estão familiarizadas com o Ensino Religioso, mesmo que compartilhem valores cristãos, o que pode gerar certo distanciamento em relação à proposta da escola. Afinal, nem todos os pais, mães e responsáveis seguem, necessariamente, a fé católica.

Por isso, é fundamental propor experiências concretas que revelem a relevância da fé no cotidiano, mostrando como a espiritualidade pode inspirar atitudes de cuidado, justiça e solidariedade.

Leia também: Educação Integral Católica: formando mentes brilhantes e espíritos plenos com a Verbum.

Como a escola pode fortalecer o protagonismo familiar na educação católica?

Além das dicas de integração entre pais e escolas que já apresentamos, as instituições católicas podem criar outras oportunidades contínuas de engajamento e formação. A seguir, destacamos algumas orientações práticas que podem ser implementadas.

1.ª orientação: formações pastorais e educativas para os pais

Organizar encontros com temas como neurociência, desenvolvimento socioemocional, uso da tecnologia pelas crianças e educação cristã ajuda as famílias a se sentirem parte da missão formadora da escola — e não apenas usuárias de um serviço.

2.ª orientação: incluir as famílias nas celebrações e datas da Igreja

Momentos de oração, campanhas de solidariedade, celebrações do Advento ou da Quaresma, por exemplo, são oportunidades de unir gerações nafé. Como Maria e José levaram Jesus ao templo (Lc 2,22), as famílias são convidadas a caminhar com seus filhos na vida espiritual.

3.ª orientação: estimular a participação em projetos pedagógicos e sociais

Feiras, oficinas, encontros literários, projetos solidários ou vivências missionárias são ótimas formas de envolver pais e crianças em ações que unem fé e serviço.

4.ª orientação: propor trilhas de espiritualidade familiar

Roteiros simples de oração em casa, partilhas do Evangelho e vivências de caridade podem ajudar a estender a proposta pedagógica da escola para o ambiente doméstico, promovendo uma verdadeira igreja doméstica ativa.

5.ª orientação: incentivar o acompanhamento dos estudantes

É fundamental que as famílias tenham acesso a informações claras sobre o progresso de seus filhos — não apenas acadêmico, mas também emocional, relacional e espiritual. Esse acompanhamento fortalece a parceria e orienta pais e educadores na tomada de decisões sintonizadas com a formação integral.

Leia também: Educação católica e neurociência: como a verbum une fé e ciência para um aprendizado superior.

Saiba como a Verbum ajuda a construir pontes entre a escola e a família

Na missão de formar seres humanos integrais — com mente lúcida, coração compassivo e espírito desperto —, a Verbum entende que nenhuma escola católica caminha sozinha.

Por isso, nossa metodologia foi desenvolvida para ajudar a construir pontes sólidas e duradouras entre escola e família, sempre respeitando a identidade de cada instituição e valorizando o protagonismo educativo dos pais.

Com base em uma proposta que une ciência e espiritualidade, a Verbum oferece soluções que favorecem o acompanhamento integral dos estudantes e o diálogo verdadeiro com as famílias — tudo isso por meio de um programa coerente, fundamentado em neurociência, valores cristãos e tecnologias educativas.

Na prática, essa parceria se concretiza com iniciativas como:

●     Materiais didáticos com linguagem acessível, que dialogam com o cotidiano familiar e favorecem conversas significativas entre pais e filhos.

●     Trilhas de aprendizagem que unem razão e fé, permitindo que os estudantes cresçam em conhecimento e espiritualidade de forma integrada.

●     SOS Educação, uma resposta especializada para os desafios da comunicação escola-família, com estratégias que geram engajamento, acolhimento e escuta.

●     Plataforma Semente e painéis de aprendizagem, que apresentam dados claros e humanizados sobre o desenvolvimento cognitivo, socioemocional e espiritual dos estudantes, permitindo a pais e professores compartilhar um mesmo idioma formativo.

A Verbum acredita que o currículo é também um instrumento de evangelização e diálogo com as famílias. Isso porque cada trilha de aprendizagem foi pensada para gerar reflexão, fortalecer vínculos e inspirar uma educação que ultrapasse os muros da escola e transforme os lares.

Se você se interessou pela metodologia da Verbum e quer levaras nossas soluções educativas e tecnológicas para a sua escola, entre em contato com a nossa equipe e nos tenha como parceria evangelizadora!

Leia também: Ciência e espiritualidade no Ensino Religioso: a visão Verbum para o sentido pleno da vida.

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